Viver o Clima no Baixo Alentejo - Consultoria, monitorização e acompanhamento de restauro ecológico em agrossistemas
Agroecologia e Florestas

ENQUADRAMENTO

 O projeto “Viver o Clima no Baixo Alentejo” teve como objetivo reforçar a adaptação às alterações climáticas através de ações concretas de restauro ecológico e gestão da biodiversidade. O projeto foi implementado em 8 municípios da  Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL), com ações adaptadas ao território e aos ecossistemas locais. O projeto foi promovido pela CIMBAL, em parceria com a EDIA, e desenvolvido pela NBI, no âmbito do programa EEA Grants

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OS DESAFIOS

7

DESAFIO

Degradação de ribeiras e galerias ripícolas

Perda de qualidade ecológica e funcionalidade das linhas de água, comprometendo a resiliência aos eventos extremos.


8

DESAFIO

Declínio e alteração de charcos temporários

Redução da biodiversidade associada a habitats aquáticos sazonais, essenciais para espécies prioritárias.


9

DESAFIO

Gestão das bermas de estrada com baixo valor ecológico

Ausência de práticas de gestão adaptadas que promovam a biodiversidade e a conectividade ecológica.

As soluções

O projeto implementou práticas inovadoras de gestão adaptativa de bermas, criação de sebes vivas, e restauro de habitats naturais como charcos temporários e galerias ripícolas. Estas ações foram realizadas com envolvimento dos municípios e baseadas em diagnósticos técnicos e científicos detalhados. O objetivo foi tornar os territórios mais resilientes às alterações climáticas, assegurando o restauro de habitats prioritários, promoção de conectividade ecológica e controlo de espécies invasoras.


Gestão ecológica de bermas de estrada

Adoção de práticas de corte seletivo, eliminação de herbicidas e valorização de espécies RELAPE, ajustadas às características locais.


Criação e manutenção de sebes vivas

Instalação de corredores com espécies autóctones (ex. medronheiro, pilriteiro), aumentando refúgios de biodiversidade e conectividade entre habitats.


Restauro de charcos temporários e galerias ripícolas

Intervenções físicas, controlo de invasoras e translocação de espécies para reativar habitats mediterrânicos ameaçados (ex. charco do Olival).




OS RESULTADOS

O projeto permitiu a aplicação de soluções baseadas na natureza em várias frentes: restauro de charcos temporários, reabilitação de galerias ripícolas e melhoria ecológica das bermas de estrada. Foi também elaborado o manual “Biodiversidade à margem – Manual para a gestão sustentável das bermas de estrada do Baixo Alentejo”, usado como referência técnica pelos municípios.
O trabalho envolveu diretamente os técnicos municipais e proprietários locais, promovendo uma gestão adaptativa da vegetação e a criação de mosaicos paisagísticos mais resilientes às alterações climáticas


Área de habitat restaurado de charcos temporários

1,74 ha

 


Espécies monitorizadas / em retorno

Triglochin laxiflora (junquinho-dos-brejos)
Eryngium galioides (cardo-azul-dos-charcos)
Lutra lutra (lontra)


Número de ações de restauro em galerias ripícolas

6 intervenções


Potencial de valorização económica da natureza

Redução de custos operacionais com gestão de bermas
Valorização estética e ecológica das estradas
Contributo para serviços dos ecossistemas (polinização, retenção de água)

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